Ainda não foi definida qual a melhor alternativa de travessia a seco entre São José do Norte e Rio Grande. A diretoria da Suprg ( Superintendência do Porto do Rio Grande ), apresentou aos técnicos do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT) duas novas possibilidades, além da já conhecida alternativa de ligação por túnel. A primeira, seria a construção de uma ponte ligando a Avenida Honório Bicalho à ilha do Terrapleno (em frente ao Porto Novo) e de outra ponte ligando a ilha a São José do Norte, com isso haveria um aproveitamento da ilha transformando-a em um terminal portuário, com a construção de cais dos seus dois lados. A outra alternativa seria o acesso pela Vila da Quinta (BR 392) até a ilha dos Marinheiros ligando o local, por ponte, a São José do Norte, o que evitaria o trânsito no Centro de Rio Grande e São José do Norte. Com isso, o fluxo de veículos que passaria por Rio Grande para acessar a BR 101, não teria que entrar na zona urbana da cidade. O mesmo aconteceria com as cargas que viessem para o porto rio-grandino via BR 101, que poderiam se deslocar pela BR 392 diretamente para os terminais privados, sem acessar o Centro de Rio Grande. Em 2001 o DNIT contratou um estudo para definir se a ligação entre os dois municípios deveria ser realizada através de ponte ou túnel. Na época a conclusão do estudo apontou que era mais viável economicamente fazer uma ponte. Dessa forma, ficou definido que o local seria a "Ponta dos Pescadores", na entrada do Porto do Rio Grande. Levando-se em considerações as embarcações da época a ponte teria uma altura de 70 metros. Hoje isso é inviável, pois com o pólo naval rio-grandino as embarcações que acessam o porto ultrapassam os 100 metros de altura. A outra sugestão, a construção de um túnel subaquático, é questionada pela Suprg, já que poderia ser um limitador da profundidade do porto, pois o túnel passaria por baixo do inicio do canal de acesso ao porto. Mais enquanto essa decisão não acontece, as comunidades que necessitam fazer essa travessia, continuam tendo que utilizar as balsas com suas deficiências de horários e problemas de manutenção.
Sinceramente acho pouco provavel que nos livremos daquela balsa, pois uma ponte no local teria de ser muito alta, em torno de no minimo 90 mts de altura, devido ao tamanho das embarcações que ali trafegam, outro problema é o tunel, devido ao solo no fundo do canal ser lamacento(sem consistencia), tambem é pouco provavel. Mas vamos torser.
ResponderExcluirBela matéria amigo Lúcio, mais uma vez parabens pelo blog.
Eu acho estranho que se discutam soluções tão caras e não se providencia algo mais palpável, com balsas públicas ou subsidiadas para a travessia. Só com os juros de uma dívida colossal para fazer a tal ponte, poderiamos ter a travessia de graça para todos! Por que parece ser tão simples fazer uma coisa e tão complicada outra? Por que não se faz algo como o Trensurb da capital, que foi feito com recursos públicos e a passagem é subsidiada?
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